08 de Março

outubro 23, 2012

"Elite" Pelotense

Pessoal, como eu sou da elite, pois moro em uma casa de 3x15, centro, herança e o IPTU em 2002 quintuplicou e para reverter tive de mover uma ação, agora mais ainda sei em quem votar, nós não esquecemos das violências causadas pelos governos, eleição não é um jogo é uma decisão consciente e não em favor de poucos, mas em prol de uma comunidade, pois só juntos é que atingiremos nossas espectativas, as castas sociais ainda vigoram na Índia, precisa explicar?

 

Cidade: Aumento do IPTU apavora população

O motivo que levou grande parte das pessoas a buscar uma explicação junto à SMF na manhã de ontem foi o aumento no valor do IPTU. Aposentadas e viúvas que recebem um salário mínimo alegam não ter a mínima condição financeira de pagar o Imposto e muitas terão que optar entre a alimentação e o tributo.
A aposentada Francisca Bitencourt Moraes, 72 anos, reside no Fragata e recebe por mês R$ 200,00. O valor total do seu imposto é de R$ 213,59. Com desconto de 15%, mesmo parcelado, irá enfrentar sérias dificuldades financeiras.
Outro contribuinte, com orçamento mensal de R$ 145,00, é proprietária do imóvel e recebe ajuda dos pais para pagar a conta de luz e água. Seu IPTU em parcela única é de R$ 72,75, parcelado R$ 7,66. A rua em que mora não tem calçamento, é cheia de buracos e a Prefeitura não faz investimentos no local há vários anos, reclamou.
A aposentada Santa Neci Silveira Madeira, 64 anos, reside em uma casa alugada, no Areal. "Vou tentar reverter esta situação, caso contrário serei obrigada a ficar sem pagar o Imposto", desabafou.
DESEMPREGO - Viúva, Inês Raseira Vara, 64 anos, recebe por mês um salário mínimo e sustenta a filha desempregada e o neto. Se optar pelo parcelamento terá uma despesa mensal de R$ 13,98. Em 2002 era isenta do pagamento.
Ao ser atendida ontem na Secretaria de Finanças, relatou seu problema e foi informada que a residência não está no seu nome. Ela necessita fazer o inventário da casa ou levar ao prédio da SMF o antigo proprietário. "Não sei como vou fazer isto. Só se for no Cemitério e trazer até aqui o defunto", ironizou.
OUTRO - Já o caso do agrônomo Júlio Camacho, 41 anos, residente na Cohab II, será reavaliado. "Se tiver que pagar o que eles querem vou vender a minha casa. Os salários não aumentam, a qualidade de vida está cada vez pior e os impostos só aumentam", reclamou.
Jussara Lautenschläger

fonte: http://srv-net.diariopopular.com.br/10_12_02/jl091203.html

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