Antônio Caringi

Pelotas faz devida homenagem a seu filho ilustre
O escultor artista plástico, também conhecido como "Escultor dos Pampas”, Antonio Caringi faleceu em Pelotas, dia 30 de maio de 1981, aos 76 anos. Ele será homenageado com sala de exposição no Grande Hotel de Pelotas.
Em Pelotas e Porto Alegre existem umas 15 obras de sua autoria. Pelotas tem oito: no Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula (Oferenda, em bronze, 1942), no cruzamento das avenidas Dom Joaquim e Fernando Osório (Monumento ao Bispo Dom Joaquim Ferreira de Mello, em bronze e granito, 1942), na praça 1º de Maio, Praça do Colono (Monumento ao Colono, bronze e granito, 1958), na praça 20 de Setembro, em frente ao Cefet (Monumento ao Sentinela Farroupilha, bronze, 1935) e na praça Coronel Pedro Osório (Monumento ao Coronel Pedro Osório, bronze e granito, 1954, as três idades do trabalho, relevo em granito, sem data, Monumento à mãe, bronze e granito, 1968, e Monumento ao Dr. José Brusque, bronze e granito, 1968).As mais importantes encontramos em Porto Alegre. O laçador, imagem símbolo do Rio Grande do Sul esculpida em bronze e granito em 1966, na qual Antonio Caringi utilizou como modelo Paixão Côrtes, considerado o maior folclorista do Rio Grande do Sul, e o Monumento ao Expedicionário, de 1964, também em bronze e granito, localizado no Parque da Redenção. Sua última obra, O Cristo crucificado, de 1976, realizada no Rio de Janeiro, está exposta na Capela dos Jesuítas em Porto Alegre.EXTERIOR – Fundador em 1952 do Curso de Escultura da então Escola de Belas Artes de Pelotas, hoje Instituto de Letras e Artes (ILA/UFPel), Antonio Caringi teve sólida formação acadêmica no exterior. Em 1928 embarcou para Alemanha. Seis anos depois recebia prêmio de Menção Honrosa na Academia de Belas Artes de Munique. Depois de uma estada no Brasil, retomou os estudos na Europa em 1936. Passou pela Dinamarca, Grécia, Suécia, França, Itália e Turquia. Expôs em Berlim, Veneza e Constantinopla.(pesquisa-online Rejane)